Lição 4: Que Preguiça!!!

Orientação didática
Ao Mestre:
Amado (a) pela graça de Deus, somos educadores, você sabia que há diferença entre “professor” e “educador”? – o professor limita-se a ensinar oralmente a matéria, já o educador é aquele (a) que, pela palavra e pela ação (e em todas as circunstâncias ou emergências da vida) ministra conhecimentos, proporciona modelos e exerce sugestões eficazes sobre o aluno imaturo e sobre o grupo. Na verdade, todo professor (a) digno de tal nome deve ser um educador (a).

Pois o ensino da Palavra de Deus requer isso. Ensinar a Palavra de Deus é uma obra espiritual e por essa razão é muito significativa para a cultura da alma, ganhar o aluno para Cristo é apenas o inicio desta obra, é necessário cuidar dos hábitos cristãos, os quais resultarão no aluno um caráter ideal.

A filosofia afirma que: “o pensamento conduz ao ato, o ato conduz ao hábito, o habito conduz ao caráter e o caráter os passos da pessoa”, é claro que isso humanamente falando. Mas como professores/educadores é exatamente isso que devemos fazer – formar um caráter cristão em nossos alunos.

A palavra caráter procede do grego charassein, ou charasso que significa “coisa gravada”, ou “eu gravo”. Como podemos ver o caráter pode ser gravado, daí o fato de ser imprescindível, que o professor (a) de EBD, tenha maturidade espiritual e consciência da importância de ser um educador (a).

Vivemos dias terríveis, nos quais impera nas escolas seculares, e na mídia o existencialismo materialista e o relativismo. O materialismo descarta os valores eternos. Os adeptos do relativismo seguem os princípios daquilo que a moderna filosofia chama de existencialismo, cuja essência é a idéia de que “a existência humana é constituída pelas escolhas feitas pelas pessoas”.
Enquanto o justo vive da fé, segundo a revelação divina (Rm 1.17), esses tais modernistas “vivem” de idéias; não de realidades por nosso Senhor Jesus Cristo (2 Tm 1.9,10).

O relativismo destrói os valores espirituais, arruinando a vida em geral.
Em primeiro lugar, porque os valores espirituais são tidos como inexistentes, ou no máximo, como algo particular de cada individuo, sob este prisma “Deus é um produto da mente humana e não o Ser Pessoal que a Bíblia afirma”.

Em segundo lugar destrói os valores morais, pois o relativismo trata os valores morais como dependentes das circunstâncias do momento e não dos padrões universais (cuja transgressão produz prejuízos irreparáveis ao ser humano).
Para os adeptos do relativismo, prevalece a tese de que, a sociedade detém o direito de convencionar para si o padrão ético que melhor lhe convém, sem admitir como referenciais inabaláveis e eternos os valores absolutos estabelecidos pelo próprio Deus nas Santas Escrituras.

Texto Bíblico    Mt 25.14,15, 19,21,24,26
Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens, e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
E, muito tempo depois, veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.
Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei com eles.
E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te,
que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe:
Mau e negligente servo; sabes que ceifo onde não semeei
e ajunto onde não espalhei;

Parábola dos talentos: Esta passagem bíblica é uma parábola proferida pelo Senhor Jesus em relação ao Reino de Deus, no texto o Senhor explica como os servos de Deus receberam a missão de trabalhar em prol do Reino. Pois o Senhor concedeu a cada servo um talento, ou seja, capacidade e meios para que sua obra fosse realizada. Mas alguns não realizam esta tarefa por negligencia ou preguiça.

Objetivos da lição
Levar o aluno a priorizar as coisas espirituais
• fazer uma aplicação pessoal na própria vida
• reconhecer a importância do trabalho, material e espiritual (Obra de Deus).

Introdução
Neste trimestre, estamos estudando embaraços que prejudicam a vida cristã, de modo que entendemos que a vida cristã não se trata apenas de exercer a nossa fé em Cristo, mas implica em termos de caminhar, trilhar um caminho espiritual ate a volta de Cristo.
Neste mesmo período como servos de Deus, somos comissionados a realizar sua obra, ou seja, colaborar para que esta mesma fé seja transmitida a outras pessoas, afim que elas venham a ser salvas.

Nesta caminhada podemos nos embaraçar quando a “preguiça” chega. A vida cristã não esta restrita somente a parte espiritual, mas também a material, pois temos um corpo da qual se torna um instrumento de Deus, para realização de sua obra, mas este mesmo corpo esta sujeito às adversidades e desgastes da vida.

Embora a preguiça não seja uma coisa própria do corpo, mas é por ele que ela se manifesta na vida do cristão, em termos espirituais podemos comparar a preguiça ao desanimo ou negligencia em realizar a obra de Deus. Materialmente é mal visto uma pessoa preguiçosa, pois além da própria desaprovação humana a Bíblia faz menção negativa da preguiça.

O desejo do preguiçoso o mata, porque as suas mãos recusam-se
a trabalhar. (Pv 21.25)

A falta de coragem em trabalhar é a maior característica da preguiça, mas lembremo-nos da celebre frase: O trabalho dignifica o homem.

I- Ah preguiça
Não há um outro animal na natureza, que represente bem o significado da palavra, do que o mamífero chamado “preguiça” a sua maior característica é a sua lentidão nos movimentos, até para comer. Mas associado a isto, é o dicionário que nos da uma melhor compreensão:

Segundo o dicionário preguiça é aversão ao trabalho ou qualquer esforço físico, negligência, indolência, mandrice, morosidade, lentidão, pachorra, moleza.
Portanto preguiça é a inatividade de uma pessoa, aversão a qualquer tipo de trabalho ou esforço físico, alguém que vive na ociosidade, ou seja, sem fazer nada, sem uma ocupação.

A preguiça a principio é de causa psíquica, pois o individuo é levado ao um estado de inatividade acentuada, ao ponto de se tornar um hábito (vadiagem) o que lhe pode causar um problema de saúde mental e orgânica.
Mas sobre tudo, a preguiça tem sua raiz pecaminosa, visto que o inverso da preguiça é a disposição ao trabalho. Sabemos que o trabalho foi instituído por Deus. Quando Deus criou todas as coisas no Jardim do Éden entregou ao homem com um trabalho a realizar:

E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.(Gn 2.15)

Adão deveria trabalhar, ou seja, lavrar e guardar o jardim, até este momento o trabalho era leve, pois Adão encontrava na natureza, tudo que era necessário para viver. Após a queda este sistema mudou:

No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás.(Gn 3.19)

Agora o esforço seria maior, para obter os meios de sobrevivência; Adão teria de produzir com muito trabalho, com suor do seu rosto, ou seja, com muito esforço.
Vemos que em ambas circunstancias a origem do trabalho esta em Deus.
Portanto proceder diferente, recusa-se a trabalhar, por uma razão ou por outra, está indo contra um principio divino.
Ao iniciar este tópico afirmei que a preguiça é um mal de origem psíquica, por isso um
preguiçoso para a psicologia é uma pessoa sem resistência moral e psicológica para os desafios impostos pela vida, nisto ele busca justificativas, sempre externas para a sua falta de ação.

Existem pesquisadores que indicam que a "cura" da preguiça inicia quando a própria pessoa passa a se sentir constrangida pela situação de inação em que se encontra, desejando para si uma vida mais saudável e um convívio mais harmônico com as demais pessoas.
A Bíblia afirma que a preguiça traz muitos prejuízos as pessoas:

A alma do preguiçoso deseja e coisa nenhuma alcança, mas a alma dos diligentes engorda. O preguiçoso não lavrará por causa do inverno, pelo que mendigará na sega e nada receberá. O desejo do preguiçoso o mata, porque as suas mãos recusam-se
a trabalhar. (Pv 13.4, 20.4,21.25)

Portanto a preguiça não vem de Deus, pode ser considerado um pecado, ainda mais se levarmos em conta que como servos de Deus temos um trabalho a cumprir e não podemos ter preguiça em realizar esta tarefa.

II- Uma parábola
O nosso texto em estudo desta lição (Mt 25.14,15,1921,24,26)
se trata de uma parábola mencionada pelo Senhor Jesus. A parábola é uma figura de linguagem bastante descrita na Bíblia, mas em especial no ministério do Senhor Jesus, a qual usou de muitas parábolas.

Parábola é o mesmo que uma comparação, ou seja, uma narrativa que se faz com a intenção de ensinar uma verdade.
As parábolas do Senhor Jesus diferem muito umas das outras, algumas são breves e mais difíceis de compreender, outras ensinam uma simples lição moral, outras uma profunda verdade espiritual.
Em seu ministério Jesus proferiu cerca de 30 parábolas, a qual a que estamos estudando é conhecida como “parábola dos talentos”.

Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entrego-lhes os seus bens, e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e
ausentou-se logo para longe.(Mt 25.14,15)

A parábola faz menção de um homem que entrega seus bens aos seus servos, entregando a cada um deles uma quantia de “talentos”. Algumas versões mais modernas da Bíblia já mencionam os
valores atuais.

E lhes deu dinheiro de acordo com a capacidade de cada um: ao primeiro deu quinhentas moedas de ouro; ao segundo deu duzentas; e ao terceiro deu cem. Então foi viajar.(Mt 25.15)

O talento de ouro ou prata era a unidade de moeda romana para grandes quantidades de dinheiro. O talento foi introduzido na Grécia Antiga e depois adaptado para o sistema monetário romano. Um talento era igual a 60 minas, que, por sua vez eram equivalentes a 100 dracmas ou denarios.
Sabendo que um dracma era igual a 4,5 a 6 gramas de ouro ou prata, um talento significava entre 27 a 36 quilogramas de metal.
Sendo assim, multiplicando os 5 talentos por 100 (denarios) chegaremos ao valor mencionado, ou seja, 500 moedas de ouro. Nos tempos da vida terrena de Cristo, o talento significava grandes somas em dinheiro.

Um trabalhador comum ganhava um denario ao dia, na parábola, a palavra talento corresponde ao conjunto de todos os bens dados ao homem por Deus, tanto os materiais como os espirituais. Os talentos materiais vem a ser a riqueza, as boas condições de vida, um bom status social, e uma boa saúde. Os talentos espirituais vem a ser a mente iluminada, a capacidade para trabalhar e várias outras qualidades que nos foram conferidas pelo Criador.

Além disso, para que possamos granjear outros talentos, ou seja, trabalhar na obra de Deus de maneira bem sucedida, Deus dota-nos de vários dons: os "talentos" espirituais. Sobre eles, escreve-nos o Apóstolo Paulo em sua primeira epístola aos Coríntios:

"Há diversidade de dons, mas o espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do espírito é dada a cada um, para o que for útil. Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência. E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar. E a outro, a operação de maravilhas: e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas as coisas, repartindo particularmente a cada um como quer" (1 Co 12.4-11).

III- Uns trabalham outros não
Um outro aspecto interessante na parábola é a palavra talento, já vimos que era nos dias de Jesus uma medida monetária, mas o significado atual da palavra “talento” também nos ensina algo.
Atualmente, usa-se o termo talento para designar habilidades inatas das pessoas, ou capacidade natural para realizar determinadas atividades.
Assim entendemos que a cada servo Deus concede “talentos”ou seja habilidade para desenvolver as tarefas, no caso a obra de Deus.

Por isso houve diferença na destruição, uns receberam mais e outro menos. Segundo esta parábola, deve-se concluir que Deus não exige das pessoas, obras que superem as suas forças ou habilidades. Entretanto, os talentos que lhe forem dados impõe uma certa responsabilidade. A pessoa deve "multiplicá-los" em prol da obra de Deus, da igreja e do próximo.
Assim fez o primeiro e o segundo servo, pois negociaram e granjearam outros talentos

Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos, eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles.

Este grupo simboliza os servos de Deus que trabalham na obra do Senhor, segundo as suas forças e capacidades, eles não escondem o talento que Deus os deu, mas negociam ou seja, desenvolvem o talento, realizam o serviço de Deus com amor e dedicação. O resultado é a multiplicação dos seus talentos, ou seja, pregação do evangelho, salvação de almas, ensino da palavra de Deus, etc. Mas o terceiro servo não trabalhou, foi preguiçoso e negligente:

Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te,
que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste. E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.

Este ultimo servo representa a todos que agem de forma preguiçosa, e não negociam com o talento recebido, ou seja, não trabalham, simplesmente enterram o talento.
A Bíblia faz menção de um jovem servo de Deus que recebeu do apostolo Paulo palavras de incentivo para que despertasse e não enterrasse o seu talento. É bem verdade que este jovem não o fazia por preguiça, mas os versículos nos deixa claro que Deus em momento algum deseja que estejamos inertes, sem fazer nada, pois Ele já nos capacitou.

Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério. (1 Tm 4.14)
Por este motivo, te lembro que despertes o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos. (2 Tm 1.6)

IV- Recebendo a recompensa
A parábola faz menção que algum tempo depois o senhor voltou para ajustar as contas com os seus servos. Na parábola, o primeiro e o segundo servos entregaram ao seu patrão os talentos que conseguiram ganhar, assim foram recompensados pelo seu senhor.

E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. (Mt 25.21)

Assim também se sucedeu com o segundo, pois tinha recebido dois talentos, e granjeou outros dois talentos; de modo que seu senhor o elogiou e recompensou da mesma forma.
Mas aquele que não granjeou outro talento e agiu de forma preguiçosa, não trabalhando foi duramente castigado.

Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabes que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei; devias, então, ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e, quando eu viesse, receberia o que é meu com os juros.
Tirai-lhe, pois, o talento e daí- o ao que tem os dez talentos. Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver, até o que tem ser lhe á tirado.
Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes. (Mt 25.26 30)

Assim cada servo é recompensado pelo seu trabalho, os que trabalham recebem honra, gloria, os que não trabalham recebem desprezo e condenação.
Assim também será fim dos tempos, pois o Senhor Jesus recompensará a cada um conforme a suas obras, pois ele é justo.

A distribuição dos talentos foi conforme a capacidade de cada um, mesmo aquele que recebeu apenas um talento tinha a responsabilidade de trabalhar, pois não era exigido dois ou cinco talentos, apenas um, pois ele tinha recebido capacidade para trabalhar. Mas infelizmente preferiu ser negligente e preguiçoso.
Se analisarmos o sentido profundo da parábola dos talentos, tomamos consciência do grande dano que podemos praticar a nós mesmos ao desperdiçarmos o tempo e as forças a nós concebidas por Deus.

Conclusão
Terminamos nossa lição com um versículo bastante sugestivo:

“Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio.
Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante, no estio, prepara o seu pão, na sega, ajunta o seu mantimento.” (Pv 6.68).

A formiga é um inseto que trabalha em unidade. Alguns estudiosos, pesquisando a espécie numa mata, observavam várias formigas caminhando enfileiradas que, em um determinado momento, pararam ao se depararem com um rio no meio do caminho.
Imediatamente algumas formaram uma ponte, unindo-se uma a outra; e quando todas passaram, cansadas, caíram e morreram afogadas.

Elas deram a vida pelas demais, ou seja, estavam em um só espírito, trabalhando numa completa e total unidade. A formiga trabalha duro, incessantemente, reservando-se para o futuro. E por ser trabalhadora, ela vence todos os seus obstáculos.

Assim devemos tomar isto como exemplo, pois Deus nos deu além da inteligência, a terra, a semente, as quatro estações do ano, os braços e pernas, para que venhamos fazer a nossa parte e não fiquemos esperando o fruto cair do céu ou que outros venham trazê-lo em nossas mãos.

Precisamos trabalhar para prover o nosso sustento, e quanto a obras de Deus devemos fazer com mais dedicação ainda, porque servir a Deus não é uma necessidade e obrigação, é sim uma grande honra!
Que Deus os abençoe

Colaboração para Portal Escola Dominical – Prof.Jair César S. Oliveira

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