Marco Feliciano é a bola da vez, diz Silas Malafaia

O pastor Silas Malafaia escreveu um artigo para a coluna “Opinião” do jornal Folha de São Paulo sobre as constantes críticas que o deputado federal Marco Feliciano tem sofrido desde que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, isso no início do mês de março.

Para Malafaia, há um jogo político por trás desses atos que pedem a renúncia do parlamentar evangélico. “Toda essa mobilização tinha um motivo maior: desviar os holofotes do PT”, disse, lembrando que os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP) estão na Comissão de Constituição e Justiça.

“No currículo desses parlamentares do PT constam condenações por corrupção. Mas, a imprensa se voltou apenas para o caso do deputado que fez declarações infelizes, as quais foram consideradas homofóbicas e racistas pelos ativistas gays e parlamentares de esquerda”, defende Malafaia.

No texto postado na Folha de São Paulo, o pastor Silas Malafaia também comenta que Feliciano não pode ser considerado homofóbico por ele nunca ter agredido um homossexual e não pode ser racista, já que sua mãe é negra.

Outro ponto levantado no artigo do pastor presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo é sobre o direito de opinião e a ditadura gay que está reprimindo todos os que se manifestam contra a prática homossexual.

“O crime de opinião já foi extinto de nosso país com o fim da ditadura militar. Mas agora querem instaurar a ditadura gay, que, além de perseguir as ideologias políticas, também combate as crenças religiosas”, diz.

Sobre a polêmica das declarações de que Satanás estava comandando a Comissão de Direitos Humanos antes da chegada de Feliciano, Malafaia rebateu e lembrou que no púlpito o parlamentar não é político, mas pastor evangélico.

“Independentemente de concordar ou não com as declarações de Feliciano, não posso esquecer que ele foi eleito pelo povo e que tem o direito de expressar a sua opinião, sendo resguardado pelo inciso IV, do artigo 5º da Constituição Federal. Mais do que isso, a Carta Magna lhe garante o direito à liberdade religiosa (incisos VI e VIII do mesmo artigo), uma vez que ele estava no púlpito falando na qualidade de pastor e não como deputado.”

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