VISÃO GERAL
Toda organização tem pelo menos uma pessoa que
trabalha nos bastidores. Esta é a função do diácono ou presbítero na igreja.
Eles trabalham nos bastidores servindo e ministrando às necessidades das
pessoas. O termo diácono vem do grego e significa servo ou ministro. A palavra
"diaconato" descreve o serviço do grupo de diáconos e diaconisas
dentro de uma igreja. Algumas igrejas indicam "presbíteros", termo
que descreve aqueles que exercem um papel de liderança similar dentro da
igreja. Diáconos e presbíteros podem estar ou não na liderança durante um culto
dominical típico como um pastor ou ministro de adoração. Entretanto, seu trabalho
de bastidores, conduzindo os negócios da igreja e o trabalho de Cristo, é
primordial.
DIÁCONOS: VISÃO DO NOVO TESTAMENTO
Várias referências seculares dão a diácono o
sentido de garçon, servo, administrador ou mensageiro. Escritores bíblicos usam
esta palavra para descrever vários ministérios e serviços. Só bem mais tarde na
igreja primitiva foi usado para indicar um grupo distinto de oficiais da
igreja. Entre seus usos comuns, diácono se refere a quem serve a refeição (João
2:5,9), servos do rei (Mateus 22:13), ministro de Satanás (II Coríntios 11:15),
ministro de Deus (II Coríntios 6:4), ministro de Cristo (II Coríntios 11:23),
ministro de Deus (Colossenses 1:24-25) e autoridade (Romanos 13:4). O Novo
Testamento apresenta o ministério do serviço como uma marca de toda a igreja,
isto é, como uma conduta normal para todos os discípulos (Mateus 20: 26-28;
Lucas 22: 26-27). Os ensinamentos de Jesus no julgamento final equiparam esse
ministério com: alimentar os famintos, acolher o próximo, vestir os que estão
despidos, visitar os enfermos e encarcerados (Mateus 25: 31-46). Todo o Novo
Testamento enfatiza a compaixão pelas necessidades físicas e espirituais dos
indivíduos bem como quanto nos devemos doar para satisfazer essas necessidades.
Deus nos capacita para o serviço com vários dons espirituais. Quando realizamos
esse serviço, em última análise, ministramos ao próprio Cristo (Mateus 25:45).
ORIGEM
Alguns estudiosos da Bíblia estabelecem uma relação entre o "hazzan" da sinagoga judaica e o serviço cristão do diácono. O "hazzan" abria e fechava as portas da sinagoga, mantinha-a limpa e distribuía os livros para leitura. Jesus provavelmente passou o rolo do livro de Isaías para um diácono depois que acabou de lê-lo (Lucas 4:20). Outros estudiosos do Novo Testamento dão atenção considerável à escolha dos sete (Atos 6:1-6); vêem aquele ato como um precursor histórico de uma estrutura mais desenvolvida (Filipenses 1:1; I Timóteo 3:8-13 - as duas referências específicas ao "ofício" de diácono). Cada apóstolo já estava sobrecarregado com várias responsabilidades. No entanto, os doze apóstolos propuseram uma divisão do trabalho para assegurar assistência às viúvas gregas na distribuição diária que a igreja fazia de alimento e donativos. Sete homens de boa reputação, cheios do Espírito de Deus e de sabedoria (Atos 6:3), se destacaram na congregação de Jerusalém, praticando caridade e atendendo necessidades físicas. Alguns lembram que o diaconato não devia ser relacionado somente a caridade, pois os diáconos eram pessoas de estatura espiritual. Estêvão, por exemplo, "cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo" (Atos 6:8). Filipe, apontado como um dos sete, "os evangelizava a respeito do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo" (Atos 8:12). Filipe também batizava (Atos 6:38) e é mencionado como um evangelista (Atos 21:8).
Alguns estudiosos da Bíblia estabelecem uma relação entre o "hazzan" da sinagoga judaica e o serviço cristão do diácono. O "hazzan" abria e fechava as portas da sinagoga, mantinha-a limpa e distribuía os livros para leitura. Jesus provavelmente passou o rolo do livro de Isaías para um diácono depois que acabou de lê-lo (Lucas 4:20). Outros estudiosos do Novo Testamento dão atenção considerável à escolha dos sete (Atos 6:1-6); vêem aquele ato como um precursor histórico de uma estrutura mais desenvolvida (Filipenses 1:1; I Timóteo 3:8-13 - as duas referências específicas ao "ofício" de diácono). Cada apóstolo já estava sobrecarregado com várias responsabilidades. No entanto, os doze apóstolos propuseram uma divisão do trabalho para assegurar assistência às viúvas gregas na distribuição diária que a igreja fazia de alimento e donativos. Sete homens de boa reputação, cheios do Espírito de Deus e de sabedoria (Atos 6:3), se destacaram na congregação de Jerusalém, praticando caridade e atendendo necessidades físicas. Alguns lembram que o diaconato não devia ser relacionado somente a caridade, pois os diáconos eram pessoas de estatura espiritual. Estêvão, por exemplo, "cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo" (Atos 6:8). Filipe, apontado como um dos sete, "os evangelizava a respeito do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo" (Atos 8:12). Filipe também batizava (Atos 6:38) e é mencionado como um evangelista (Atos 21:8).
OS DIÁCONOS NA IGREJA PRIMITIVA
Muitas igrejas provavelmente adotaram como
modelo "os sete de Jerusalém" no seu quadro de diáconos. Em I Timóteo
3:8-13 são dadas instruções sobre as qualificações da função de diácono, a
maioria delas se relacionando ao caráter e comportamento pessoais. Um diácono
deveria falar a verdade, ser marido de uma só mulher, "não dado a muito
vinho", e um pai responsável. Alguns diáconos: Timóteo (I Tessalonicenses
3:2; I Timóteo 4:6), Tíquico (Colossenses 4:7), Epafras (Colossenses 1:7),
Paulo (I Coríntios 3:5) e o próprio Cristo (Romanos 15:8). A diaconia bíblica
não se caracteriza por poder e proeminência mas por serviço ao próximo, por
cuidados pastorais. As mulheres também exerciam a função de diaconisas. Em
Timóteo 3:11, lemos que elas deveriam ser "respeitáveis, não maldizentes,
mas temperantes e fiéis em tudo". Por causa do grande número de mulheres
convertidas (Atos 5:14; 17:4), as mulheres atuavam na área de visitação,
instruíam sobre discipulado e assistiam no batismo. Em Romanos 16:1-2, lemos
que Paulo elogiou Febe por ser uma ajudadora no serviço da igreja de Cencréia.
Em Romanos 12:8 e I Timóteo 3:4-5 encontramos outras qualidades desejadas no
diácono.
PRESBíTEROS
O serviço do diácono diferia do serviço do presbítero. Enquanto diáconos e diaconisas eram escolhidos por suas fortes características pessoais, os presbíteros obtinham sua posição por laços de família ou indicação. Seguindo um padrão definido relacionado ao sistema tribal (Números 11: 16-17; Deuteronômio 29:10), o presbítero exercia funções de liderança e jurídica em razão de sua posição na família, clã ou tribo; ou em razão de sua personalidade, destreza, status ou influência; ou ainda por um processo de indicação e ordenação. Os presbíteros tinham várias funções. Por exemplo: I Timóteo 5:17 fala de presbíteros que pregavam e ensinavam; Tiago 5:14 os mostra envolvidos num ministério de cura; I Pedro 5;2 os exorta a apascentar o rebanho. Assim, os profetas e mestres que dirigiam a igreja de Antioquia (Atos 13:1-3) podem ter sido os presbíteros daquela comunidade.
O PRESBíTERO NA COMUNIDADE CRISTÃ
PRESBíTEROS
O serviço do diácono diferia do serviço do presbítero. Enquanto diáconos e diaconisas eram escolhidos por suas fortes características pessoais, os presbíteros obtinham sua posição por laços de família ou indicação. Seguindo um padrão definido relacionado ao sistema tribal (Números 11: 16-17; Deuteronômio 29:10), o presbítero exercia funções de liderança e jurídica em razão de sua posição na família, clã ou tribo; ou em razão de sua personalidade, destreza, status ou influência; ou ainda por um processo de indicação e ordenação. Os presbíteros tinham várias funções. Por exemplo: I Timóteo 5:17 fala de presbíteros que pregavam e ensinavam; Tiago 5:14 os mostra envolvidos num ministério de cura; I Pedro 5;2 os exorta a apascentar o rebanho. Assim, os profetas e mestres que dirigiam a igreja de Antioquia (Atos 13:1-3) podem ter sido os presbíteros daquela comunidade.
O PRESBíTERO NA COMUNIDADE CRISTÃ
Segundo o relato de Lucas sobre a origem e
expansão do Cristianismo, os presbíteros já estavam presentes na igreja de
Jerusalém. Em Atos, vemos os cristãos de Antioquia enviando mantimentos
"aos presbíteros (das igrejas da Judéia) por intermédio de Barnabé e Saulo
(11:30). Em sua primeira viagem missionária, Paulo e Barnabé "promoveram
os discípulos em cada igreja" (Atos 14;23). Mais tarde, foram enviados de
Antioquia para Jerusalém "para os apóstolos e presbíteros" a fim de
esclarecê-los sobre o assunto da circuncisão dos gentios cristãos (Atos 15:2) e
"foram bem recebidos pela igreja, pelos apóstolos e pelos
presbíteros" (Atos 15:4), que se reuniram para ouvir sobre o caso e
resolver a questão (Atos 15:6-23). Não se sabe quem eram e como foram
escolhidos esses presbíteros. Mas certamente foram consideradas sua idade e
proeminência lhes conferiu o privilégio de prestar serviço especial dentro de
suas comunidades. Parece que atuavam de maneira semelhante aos anciãos das
comunidades judaicas e do Sinédrio (Atos 11:30; 15:2-6.22-23; 16:4; 21:18).
Fonte: iLúmina
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