Lição 6: Fique Atento



Ao Mestre
Professor (a), a lição de hoje podemos dizer que é quase uma extensão da lição 4: “Quem manda em você ”– pois abordará a multimídia, por essa razão é de suma importância que você se prepare de forma a não tornar sua aula repetitiva.

Lembrando que o preparo e a apresentação da lição é parte dos deveres semanais do professor.
- Prepare bem a lição durante a semana, para isto use materiais necessários para seu maior aproveitamento, ou seja, a Bíblia, livros, comentários, dicionários bíblico e secular, etc.
- Uma das etapas no preparo da lição, é a oração: por isso estude com oração e dedicação, pedindo a Deus que o (a) guie pelo seu Espírito.
O trabalho do SENHOR merece nossa maior abnegação e esforço.


Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que ao término, seu aluno possa:
Analisaros avanços tecnológicos de forma a usá-los corretamente, despertar-se para o discernimento de forma que possam avaliar o que vêem, separando o certo do errado. Enfatizando sempre que o cristão deve santificar-se em seu viver diário.


Para refletir:
“Por que será que a pessoa ajuizada é sábia? É porque ela sabe o que faz. Por que será que o tolo não tem juízo? É porque ele apenas pensa que sabe o que faz” (Pv.14.8 - NTLH).

Hoje devido a velocidade de informação sem fronteiras, através da Internet, TV, TV à cabo, cinema, revistas, jornais, celular,  MP3, etc., uma enorme gama de informação (na maioria das vezes nocivas), são despejadas sobre nós.
A mídia tem o poder de persuasão, e muitos são enredados em costumes e atos aparentemente “inocentes”, sem se aperceber do perigo que isso representa à vida espiritual.

A sabedoria humana é insuficiente para determinar o que é verdadeiro ou falso, bom ou mal, em muitos casos. Por isso devemos estar atentos aos preceitos contidos na Bíblia, a Palavra de Deus.
Tem um ditado popular que diz: “Quem busca o perigo, perde-se”. Se o pecado não constituísse perigo, também para os filhos de Deus, Jesus não nos deixaria teria ordenado “orar e vigiar” (Mt 26.4 - ARC).

Os caminhos indicados pela mídia são enganosos. Pode parecer que oferece-nos muitas vantagens, soa inúmeras opções e em sua maioria coisas que facilitadas, não exigem nenhum sacrifício.
Porém diante de escolhas tão fáceis, é melhor pensarmos duas vezes. Devemos perguntar a nós mesmos: “Será que isso é realmente bom para mim? Será que Deus se agrada disso?”

O mau uso da multimídia – acarretará conseqüências desastrosas, na área psicológica, comportamental e social da pessoa, com maior prejuízo às crianças e aos adolescentes que não tem possibilidade de uma avaliação madura e coerente do conteúdo sobre eles despejado.

Devemos pedir ao SENHOR a capacidade de usarmos os recursos tecnológicos de forma sábia. E não nos deixar influenciar com o mal, mas que ELE nos conceda discernimento, pois todo aquele que decide seu “caminho” sem se importar com Deus – terrível será o seu fim. Pois o caminho da vida é a obediência submissa à Vontade de Deus, esta é a verdadeira sabedoria.
Esse é o bom uso da multimídia.


Texto Bíblico em estudo: Mt 6.22-23; Rm 12.1,2.

Introdução
Este texto de Mateus nos fala acerca de nossos olhos. E o Senhor Jesus ao referir-se à eles diz:
“A candeia (lâmpada) do corpo são os olhos” (v.22). Com isso o Senhor Jesus nos ensina que aquilo que é captado pelos nossos olhos, faz nosso vinculo com o mundo visível em que vivemos, por isso devemos ser cautelosos quanto ao que vemos.
Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!(v.23)

Devemos ter visão espiritual. A visão espiritual é a nossa capacidade de ver claramente o que Deus quer que vejamos, enxergando o mundo sob o ponto de vista de Deus, ou seja, aquilo que muitas vezes ao mundo é bonito e que “não tem nada a ver” – aos olhos de Deus é mal e pecaminoso.

Mesmo se temos discernimento espiritual, mas frequentemente colocamos nossos olhos em coisas perniciosas e lascivas, nossa visão espiritual ficará obscurecida.
Um olhar puro, que verdadeiramente trará luz à nossa vida, é aquele que está fixado em Deus e em Sua Vontade.

Se assim fizermos, cumpriremos em nossas vida Romanos 12:1,2. Pois teremos desejo de viver uma vida santa e agradável a Deus.
Iremos reconhecer que o presente sistema governamental e multimídia do mundo é mal (At 2.40), e facilmente discerniremos que mesmo morando neste mundo, devemos viver como herdeiros do reino de Deus.

O conselho paulino  “...não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento” (v.2), mostra-nos que os cristãos prudentes não procedem segundo o “comportamento” do mundo – mas que nossa mente deve estar firmada em Cristo.
Assim procedendo poderemos evitar costumes mundanos, pois nossa vida através do Espírito Santo é renovada e reeducada para servir a Deus.


A Televisão
A primeira emissora de TV Brasileira foi a TV Tupi, a qual foi fundada por Assis Chateaubriand (1892-1960), dono dos Diários Associados, a partir de um contrato com a RCA Victor (associada à rede americana NBC), que forneceria os equipamentos. As coisas naquele tempo eram bem menos cronometradas do que hoje. A PRF-3-TV Tupi, depois canal 3, entrou no ar na noite de 18 de setembro de 1950, com mais de uma hora de atraso. Foi um show de improvisação, conforme relata o jornalista Fernando Morais em Chatô, o Rei do Brasil(São Paulo, Companhia das Letras, 1994). Na direção daquele primeiro programa brasileiro estavam Dermeval Costa Lima e Cassiano Gabus Mendes, que logo mais seria um dos mais importantes autores de novela do Brasil (Cassiano tinha 20 anos na época e estava contratado como o braço direito de Dermeval, diretor artístico da TV Tupi).
A Tupi foi a primeira emissora de TV da América do Sul. Depois se espalhou por outras cidades com outras emissoras. Exibiu Beto Rockfeller, de Bráulio Pedroso, em 1968, que revolucionou a novela brasileira fazendo com que o público amasse um anti-herói. A TV Tupi morreu em julho de 1980.

A telenovela nasceu junto com a TV. Tinha um pé no teatro, o outro na radionovela e a imaginação ambiciosa na Hollywood dos anos 40. Mas foi com o emprego do videotape, a partir de 1962, que a fórmula engrenou. A consagração veio com O Direito de Nascer, exibida a partir de dezembro de 1964 pela TV Tupi de São Paulo. Pela TV Rio, os cariocas vibraram junto. O original cubano de 1946, escrito por Felix Caignet, sucesso no rádio nos anos 50, foi adaptado para a TV por Talma de Oliveira e Teixeira Filho. O sucesso foi coroado, no dia 13 de agosto de 1965, com uma grande festa para marcar o capítulo final no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
Atualmente as telenovelas influenciam comportamentos, modas e conceitos, em sua maioria totalmente contrários ao ensinos da Palavra de Deus.

Na atualidade, os programas de auditório — cuja presença de uma dócil platéia nos estúdios procura indicar popularidade e identidade com a grande maioria de telespectadores — estão segmentados em programas jovens, com um grande número de gincanas e brincadeiras, quiz-shows, com perguntas e respostas premiadas sobre assuntos aleatórios, e programas que disputam a audiência do domingo, com apelações eróticas, discussões de temas polêmicos e escandalosos, denúncias melodramáticas, e exibição e humilhação de deficientes físicos e mentais, em batalhas semanais pelos despojos da audiência. Uma guerra na qual todos perdem, pois o conteúdo desses programas são cada vez depravados e sem nenhuma preocupação com a base da sociedade – a família, cujo tema quando abordado é com conceito puramente humano e descentralizado de Deus.

A mídia influencia grandemente a sociedade, onde é acentuadamente marcada pela publicidade, que exerce poderosa influência sobre a vida das pessoas, seus padrões de comportamento, seus hábitos, suas idéias e seus valores, atingindo homens, mulheres e crianças. Outras vezes, a mensagem publicitária tem o condão de angariar simpatia por um produto ou serviço, além de formar ou orientar a opinião do consumidor acerca de uma empresa.
Nesse contexto sócio-econômico, o indivíduo é considerado em função de suas possibilidades de consumir produtos e serviços. Alguns vislumbram um aspecto negativo no sistema publicitário capitalista, ao passo que outros apontam o seu caráter de utilidade no quadro social.
Em todo caso, o fato é que a publicidade exerce significativa influência sobre os componentes psicológico e emocional de seres humanos, e não de meros consumidores autômatos.
Deus nos criou com liberdade de escolha – porque só usamos o livre-arbítrio em relação a Deus e não em coisas nocivas a nossa vida física, psicológica e espiritual? 

Desde a década de 1960 alguns países da América do Norte, Europa e Ásia vêm investigando os efeitos da violência na televisão, sobretudo relacionada ao público infantil. Atualmente nota-se um investimento em pesquisas sobre a temática violência na mídia em diversas regiões do mundo, uma vez que os meios de comunicação tornaram-se inquestionavelmente um fenômeno de massa, difundindo visões de mundo, valores e imagens em escala global e com tecnologias cada vez mais avançadas.
Essas pesquisas, entretanto, estão distribuídas desigualmente e a grande maioria está concentrada nos países da América do Norte.
Somente nos Estados Unidos foram realizados e revistos mais de 1.000 estudos no campo da saúde nas últimas décadas (Strasburger, 1993). Esses trabalhos surgiram a partir da preocupação de profissionais de saúde diante da crescente exibição de cenas violentas nos programas de televisão, paralelamente à constatação de um aumento do comportamento agressivo em crianças e adolescentes.
Estudos conduzidos em laboratório procuravam avaliar o comportamento de crianças durante a exposição a programas violentos. Observando o comportamento de crianças em comunidades que possuíam televisão e comparando-o ao de outras que viviam em comunidades sem esse meio de comunicação, dois estudos realizados na Austrália e na Colúmbia Britânica, no início da década de 1970, obtiveram resultados sobre uma mudança no comportamento das crianças que conviviam com a presença da televisão. Essas apresentavam uma conduta mais agressiva e menos criativa nas brincadeiras em relação às que viviam em comunidades sem a presença da TV.

A realização desses estudos foi considerada inviável no mundo ocidental atual pela dificuldade de se encontrar grupos para comparar e controlar as diferentes variáveis estudadas.
Um método comum utilizado por pesquisadores de todo o mundo tem sido o de pesquisas de opinião por amostragem. Mas esse tipo de abordagem também é considerado insuficiente por não esclarecer se a televisão tem influência sobre o comportamento de grupos etários mais jovens. Esses enfoques citados anteriormente têm sido atualmente bastante criticados por pesquisadores de diversos países, no sentido de que procuram estabelecer uma relação direta de causa e efeito da violência na mídia com o comportamento de crianças e adolescentes. Contudo, a maioria dos estudos admite que os meios de comunicação são uma importante fonte auto-relatada de informações sobre sexo, drogas e violência para esse grupo etário.

A análise de conteúdo tem sido considerada um dos métodos que mais tem contribuído para as pesquisas sobre a mídia por quantificar cenas de violência na programação; identificar imagens estereotipadas de grupos sociais específicos; e demonstrar o quanto a indústria cultural tem sido mantida imutável diante das preocupações tanto dos profissionais de saúde quanto da educação. No entanto, tais análises não contemplam o aspecto da recepção desses conteúdos e a influência ou não dessas cenas sobre a vida de crianças e adolescentes.

A teoria da aprendizagem social, elaborada por Albert Bandura (1965) na década de 1960, demonstra que as crianças, em especial, imitam o que vêem na tela ou incorporam padrões de comportamento por ela propostos. Pesquisas de campo mostraram que a agressão é aprendida em idades menores e à medida que a criança cresce, as mudanças se tornam mais difíceis.
A teoria dos efeitos preparatórios (Berkowitz, 1984), com base na teoria da aprendizagem social, enfatiza o papel das características pessoais dos espectadores e relata que muitos dos efeitos decorrentes da exposição à violência na mídia ocorrem de forma transitória. Por exemplo, alguns espectadores frustrados e com raiva em seu ambiente real estariam mais suscetíveis a assistir cenas de violência na televisão e a terem uma conduta mais agressiva na vida real.

Ultimamente em nosso país, não se vê nada de mais em ensinar às crianças a dança da garrafa,
Coreografias funk., Xuxa mostrando-se orgulhosa de ter feito uma produção “independente” -  Sasha..
Assim como nas novelas, tudo na televisão onde o sexo é livre como o vento, natural como o ar que se respira, tudo é bonito e acaba bem. Na vida real as mães adolescentes têm a saúde debilitada, abandonam a escola, geram bebês malformados, trazem um encargo a mais à família - quando há família - e agravam a própria pobreza. “O contraste entre a vitrina e a vida real torna o Brasil ainda mais miserável."

Daí mais uma vez se a Ciência curva-se ante a Palavra de Deus:
“...Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz. Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso.” (Mt 6.22,23-ARC).

Professor (a) enfatize aos seus alunos o perigo que correm quando ao aceitarem toda sorte de conteúdo sem analisá-lo com visão espiritual.


O Cinema e o Teatro
O cinema, abreviação de cinematógrafo, é a técnica de projetar fotogramas (quadros) de forma rápida e sucessiva para criar a impressão de movimento ("kino" em grego significa movimento e "grafos" escrever ou gravar), bem como a arte de se produzir obras estéticas, narrativas ou não, com esta técnica. O Cinema é possível graças à invenção do cinematógrafo pelos Irmãos Lumière no final do século XIX. A 28 de dezembro de 1895, no subterrâneo do Grand Café, em Paris, eles realizaram a primeira exibição pública e paga de cinema: uma série de dez filmes, com duração de 40 a 50 segundos cada, já que os rolos de película tinham 15 metros de comprimento. Os filmes até hoje mais conhecidos desta primeira sessão chamavam-se "A saída dos operários da Fábrica Lumière" e "A chegada do trem à Estação Ciotat", cujos títulos exprimem bem o conteúdo.

Atualmente as técnicas e efeitos especiais deixam longe o inicio da história do cinema, mas o preocupante são as abordagens de temas relogiosos e sociais que os filmes fazem de maneira sutil e estorcida.

Ultimamente há um verdadeiro festival de defesa à reecarnação, almas penadas, bruxaria, sexo livre, etc. Isso em conjunto com a tentativa de despojar Deus de seus atributos, onde fazem filmes com Deus tirando férias e deixando o mundo na mão de um humano desprovido de inteligencia (o Todo Poderoso); anjo Gabriel tomando decisões e homem argumentando o futuro do mundo com Satanas (Constantine); etc.

Também são abordados temas reliogiosos, por exemplo a doutrina budista (Matrix, que mistura inteligência artificial, filosofia, ciência futurista, artes marciais e zen-budismo); exorcismo (O exorcista); ocultismo (Harry Potter) etc.

Até mesmo partes da história são extorcidas e fogem completamente da realidade histórica dos fatos em muitos filmes. Com tudo isso devemos estar atentos quanto ao que colocamos diante d nossos olhos. E no teatro não é diferente disso. Os temas abordados seguem o mesmo conceito da TV e cinema.

Professor (a) alerte seus alunos quanto aos disfarçados ataques de Satanás por meio de livros, cinemas e outras formas de entretenimento. A Palavra de Deus é uma fonte de verdades que desvenda facilmente as finalidades ocultas atrás dessas estratégias diabólicas.
Aconselho ao amado (a) que alerte sua Igreja  a repulsar toda espécie de envolvimento com esse tipo de "recreação".


A Internet
Como abordamos em lição anterior, a Internet vem apresentando uma das maiores transformações sociais que o homem já viu. Mas o mesmo universo virtual que estabelece novas relações de tempo e espaço, resultado da facilidade e rapidez com que informações e dados trafegam pela rede, também esconde armadilhas terríveis. (Veja no comentário da Lição 4- Você se manda?).

Hoje podemos dizer que vivemos a cibercultura, que rapidamente altera costumes e estilos de vida do mundo contemporâneo, especialmente no que diz respeito à educação dos jovens. Consultar alguns livros na biblioteca pública é uma atividade praticamente pré-histórica, pois a informação nunca foi tão facilmente encontrada como ocorre através dos sites. A maioria dos adolescentes cresce com um mouse em uma mão, um controle remoto na outra e um monitor à sua frente. Eles estão sempre conectados e ativos no mundo on-line. Para eles a internet é uma fonte primária e imprescindível de informações. Através de e-mails, programas de mensagem instantânea, os estudantes podem compartilhar informações, questões e trabalhos escolares com uma velocidade sem precedentes na história da educação. O professor que quiser se manter atualizado e verdadeiramente se comunicar com seus alunos não poderá limitar-se a parar no tempo, deve estar senpre bem informado acerca dos acontecimentos diários.

Na internet há também o fenômeno blog (publicações diárias na web). O espaço virtual é agora um condomínio de milhares de blogs. Ao contrário do que muitos pensam, eles não são apenas brincadeiras de adolescentes, mas espaços ocupados seriamente por empresários, jornalistas, doutores, acadêmicos e religiosos que querem “deixar sua mensagem”. Há blogs pessoais, profissionais, culturais, educacionais, fotoblogs e outros.

Outra novidade muito utilizada na internet é o Orkut, um site destinado a ajudar seus membros a estabelecer novas amizades e a reavivar relacionamentos antigos através de comunidades virtuais. O nome é uma homenagem ao projetista chefe Orkut Büyükkokten, um engenheiro turco do Google, provedor do Orkut. Desde o início o Orkut foi logo abraçado pelos internautas, inclusive crianças (embora para acessar comunidades elas tenham de falsificar a data de nascimento, pois há exigência de uma idade mínima). A princípio, essas páginas não ofereciam grandes dificuldades para serem visitadas ou bisbilhotadas por outras pessoas. Algumas, inclusive, foram utilizadas para propagar a violência, o racismo e até mesmo material pornográfico, que transformaram a vida de algumas pessoas em verdadeiro inferno. Para reduzir os problemas, os criadores do Orkut criaram em abril de 2006 uma ferramenta capaz de permitir que as pessoas rastreiem o perfil daqueles que visitam suas páginas. Funciona como um BINA e pode ser desativada, mas com isso o usuário perde a proteção.
Somente o tempo mostrará a efetividade dessa medida e a habilidade dos hackers em neutralizá-la. O fato é que segurança é um assunto controverso em se tratando de internet.

A cibercultura oferece várias vantagens aos usuários e isso justifica a sua popularidade. As ferramentas citadas podem ser utilizadas para desenvolver interações sociais, motivar a leitura e a escrita, bem como abrir possibilidades comerciais para um universo que estava oculto. Todavia, como toda subcultura é essencialmente imprevisível, o universo da internet também oferece alguns desafios e perigos. Por exemplo, porque os jovens abreviam palavras e inventam novos termos para facilitar a digitação, alguns professores dizem que a geração eletrônica banaliza e mutila a gramática de qualquer idioma, embora existam opiniões de especialistas que contrariam essa previsão.
Alguns estudiosos indicam também que muitos adolescentes que não apresentam dificuldades de se comunicar no mundo virtual não conseguem dialogar com seus pais nem com os amigos no mundo real. Por isso, o universo da cibercultura requer uma avaliação mais atenciosa.

Um dos grandes riscos da internet é a dificuldade de supervisão. Muitos que utilizam a internet como um veículo facilitador de relacionamentos podem estar “teclando com o inimigo”. Os diários on-line e as comunidades no Orkut são espaços onde as pessoas expõem seus sentimentos, pensamentos, angústias, informações pessoais, sem ter idéia de quem lerá essas informações. Há ainda o risco de informações familiares e fotos de menores serem intencionalmente corrompidas por pedófilos e outros criminosos. Além disso, cada mensagem transmitida traz não apenas a informação, mas a filosofia daquele que a escreveu. Com isso, muitos jovens podem estar tendo o seu pensamento e valores formatados ou reformulados pela cibercultura.

Grande parte dos riscos do mundo virtual poderia ser minimizada se os pais e educadores estivessem cientes dos perigos que se alojam nesse espaço. Todavia, o diálogo entre pais e filhos ainda parece ser um dos maiores abismos da humanidade: o verdadeiro espaço a ser conquistado. Muitos pais não têm idéia de que seus filhos utilizam a internet como um canal de namoros e relacionamentos afetivos, e quando o coração é derramado pelos dedos é porque a alma está sedenta por atenção e intimidade. Além disso, o tempo gasto diante de uma máquina com a suposta missão de comunicar uma verdade e transmitir uma mensagem para alguém do outro lado pode ser prejudicial ao relacionamento com aqueles que estão ao lado, pois afeta o convívio e o comprometimento real.

Algumas diretrizes devem ser cultivadas no uso da internet, especialmente por aqueles que dizem possuir o temor do Senhor. Em primeiro lugar, o tempo de uso da internet deveria ser limitado ao essencial. A cultura dos “desocupados” acaba por dar vazão à curiosidade do coração pecaminoso do ser humano. E “as más conversações [mesmo que eletronicamente] corrompem os bons costumes” (1 Co 15.33).

Em segundo lugar, há que se perceber que, para o cristão, a “privacidade é secundária à questão da pureza”. Dessa forma, a tela do computador deveria ser posicionada para o espaço público em vez de para o privado. O pensamento de que o site visitado pode estar disponível aos que estão ao redor pode ser uma âncora benéfica contra a armadilha da impureza (1 Ts 4.3-7).

Em terceiro lugar, é preciso assumir o compromisso sério de não se criar uma identidade irreal na internet. Qualquer falsificação de data de nascimento, nome e características é uma mentira e, consequentemente, contrária aos princípios bíblicos. Também, essa atitude pode esconder sérios problemas pessoais; afinal por que alguém gastaria tanto tempo querendo ser outra pessoa?

Em quarto lugar, não se deve confundir intensidade e intimidade. Há muitos que estão intensamente conectados entre si, mas a intensidade se desvanece quando a novidade se esgota. A intimidade pela qual a alma humana anseia é fruto de um relacionamento real, seguro e definido. Isso não pode ser obtido nem no mundo virtual nem sobre a desconfiança, pois o medo produz tormento “e o que teme não é aperfeiçoado no amor” (1 Jo 4.18).

Finalmente, cada cristão que busca intimidade com Deus deve fazer um pacto sério com os seus olhos para não colocá-los em imagens indevidas e capazes de despertar a cobiça de seu coração (Jó 31.1, Mt 5.28; Tg 1.14-15). Se os olhos são a lâmpada do corpo (Mt 6.22), aquele que quer ser a luz do mundo deve ser zeloso no uso dos olhos. 


Outros meios
O mundo denominado pós-moderno se caracteriza por uma religião sincretista, sob um velho e surrado de que “todos os caminhos levam a Deus”. E isso é claramente visto nas músicas, jornais, revistas, etc.

E esse sincretismo (Tendência à unificação de idéias ou de doutrinas diversificadas e, por vezes, até mesmo inconciliáveis), tem se infiltrado no meio “evangélicos”, e por essa razão, muitos hoje dentro das igrejas, não conhecem a Deus e sua Palavra. Por não pautarem suas vidas nos ensinos de Jesus, mas se deixam influenciar por esse sistema mundano e mau.


Conclusão
O que vemos no nos meios de comunicação é a aniquilação dos valores morais e da fé genuína em Deus. Basta monitorarmos as programações da TV, as músicas, os artigos, para perceber que são como uma grande orquestra regida pelo Inimigo de nossas almas, onde a desvalorização da moral e dos princípios éticos são cada vez mais intenso, sendo  propagados pela mídia de maneira cada vez mais indecente, imoral e desavergonhada.

Os formadores de opinião, que se moldam pela visão pós-modernista estão sempre presentes nos espaços que lhes abrem a imprensa para bater na mesma tecla: união entre pessoas do mesmo sexo, aborto, eutanásia, clonagem humana, liberação das drogas, libertinagem, etc.
O resultado dessa manipulação da mídia é a desestruturação e destruição da família nos moldes estabelecidos por Deus.  

Não devemos permitir que mídia nos ensine a vestir, comportar e ser. Mas moldemos nossa vida nos ensinos da Palavra de Deus, isso nos trará verdadeira alegria, e resultará em sermos participantes da natureza de Deus e por fim a vida eterna.

Colaboração para o Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva

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