Ao
Mestre
Professor
(a) é durante a fase da adolescência é que nos definimos como
pessoa quanto à gostos conduta, escolha etc. E na maioria das vezes,
as circunstâncias levam o adolescente à uma má-formação de sua
personalidade.
Como
professores de EBD devemos ter como objetivo ajudar o adolescente a
adquirir uma identidade saudável, orientando-o ao cultivo de bons
hábitos e bons relacionamentos, pois “amigos” exercem grande
influência neste período de transição que é a adolescência.
Em
um mundo que, a cada instante, apresenta mudanças significativas, o
processo de identificação do adolescente faz-se mais desafiador, em
razão das diferenças de padrões éticos e comportamentais
apresentados na mídia.
Outros
modelos da formação da personalidade, apresentados pela mídia, têm
como característica a beleza física, que vem sendo utilizada como
recurso de crescimento econômico e profissional, quase sempre sem
escrúpulos morais ou dignidade pessoal.
O
pódio da fama é normalmente por eles logrado à custa da corrupção
moral que ostenta em determinados arraiais dos veículos da
comunicação de massa. É inevitável que o conceito de dignidade
humana e pessoal, de harmonia íntima e de consciência seja
totalmente desfigurado, empurrando o adolescente para o campeonato da
sensualidade e da sexualidade promíscua, em cujo campo pode surgir
oportunidade de triunfo..., triunfo da aparência, com tormentos
íntimos sem conta.
O
professor (a) deve estar atento para que com sabedoria e direção do
Espírito Santo, possa orientar o adolescente para que desenvolva
relações saudáveis, e hábitos cristãos contidos na Palavra de
Deus. Estejamos atentos, dedicando-nos com ardor e zelo a missão que
nos foi confiada – o Ensino. Deus os abençoe.
Objetivo
Professor
(a) ministre sua aula de forma que ao término, seu aluno possa:
Entender
e combater o culto ao corpo. Entender de forma que possa evitar e
advertir seus colegas acerca do perigo da bulimia e da anorexia, e da
necessidade de moderar a freqüência de atividades físicas em
academias que em sua maioria só buscam o lucro em deterioração das
vidas que lá chegam em busca de exercícios realmente saudável.
Para
refletir
“Jovem,
aproveite a sua mocidade e seja feliz enquanto é moço. Faça tudo o
que quiser e siga os desejos do seu coração. Mas lembre de uma
coisa: Deus o julgará por tudo o que você fizer.”(Ec
11.9 - NTLH).
O
Pregador admoestou os jovens a buscar a Deus nos dias da juventude. A
Bíblia instrui os jovens a aproveitar a vida de forma responsável e
saudável, lembrando-nos de o dia de prestar contas à Deus chegará,
e seremos julgados por tudo o houvermos feito.
Texto
Bíblico em estudo: Ec
11.9-10; Pv 10.23 e 18.2.
Introdução
É
evidente que a mídia também oferece valiosos instrumentos de
formação da personalidade, da conquista de recursos saudáveis, de
oportunidades iluminativas para a mente e engrandecedoras para o
coração.
Mas,
lamentavelmente os espaços reservados para o lado ético e
dignificante do pensamento humano, próprio para a formação da
identidade nobre dos adolescentes, sejam demasiado pequenos e nem
sempre em forma de propostas atraentes, na televisão, por exemplo,
em horários nobres e compatíveis, de forma eficiente que contribua
para a aprendizagem superior.
As
emoções fortes sempre deixam marcas no ser humano, e a mídia é,
essencialmente, um veículo de emoções, particularmente no seu
aspecto televisivo, consoante de forma que uma imagem vale mais que
milhares de palavras, o que, de certo, é verdade. Por isso mesmo, a
sua influência na formação e na estruturação da personalidade,
da identidade do jovem é relevante nestes dias de comunicação
rápida. Estejamos atentos para que possamos auxiliar nossos
adolescentes.
Culto
ao corpo
A
busca pelo corpo perfeito atinge tanto as mulheres quanto os homens.
Só
que o exagero dessa busca pode extrapolar os limites do corpo e
tornar-se uma doença conhecida como Vigorexia.
Na
Vigorexia, a pessoa nunca está satisfeita com sua imagem. É um
transtorno psiquiátrico do culto ao corpo. Mesmo que o homem esteja
musculoso, se vê miúdo e fraco.
O
culto ao corpo afeta as mulheres provocando nelas a Anorexia e, nos
homens, a Vigorexia. Em ambos os casos, trata-se de transtornos
dismórficos corporais que promovem a distorção da imagem que as
pessoas têm de si próprias.
Para
conseguir o objetivo, as mulheres evitam a alimentação para que não
ganhem peso, mas os homens fazem justamente o contrário: ficam
obcecados em tornarem-se musculosos e realizam exercícios físicos
em excesso. Muitos ainda tomam anabolizantes para atingir o resultado
que querem rapidamente.
O
efeito dos anabolizantes, que são drogas artificiais derivadas da
testosterona, com exercícios físicos intensos provoca a hipertrofia
muscular e as células passam a reter mais água.
Isso
traz complicações para os tendões, ossos e ligamentos. No homem,
podem causar impotência sexual, danos nos rins e no fígado, maior
risco de acidente vascular cerebral, aumento das mamas, e na mulher,
ganho de pêlos e engrossamento da voz. Ambos podem apresentar
depressão.
A
insatisfação consigo mesmo demonstra a falta de auto-estima,
principalmente com a imagem corporal. O fato da pessoa não se ver
bonita é mais mental do que a própria realidade.
Deus
quer seus filhos alegres e saudáveis, e que desfrutem a vida que ELE
nos dá. Mas todo esse regozijo deve ser moderado e sábio,
reconhecendo que Deus é o SENHOR da vida, e que nos responsabilizará
por nossos atos, de como cuidamos do corpo, que nos foi dado para
administramos. Se vivermos de forma medíocre, e em práticas que
deturbam a ordem natural da vida e da estética , o resultado será
aflição e sofrimento.
Anorexia
e bulimia
A
anorexia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por uma
rígida e insuficiente dieta alimentar (no qual a pessoa não come
mais nenhum tipo de comida) e estresse físico. A anorexia nervosa é
uma doença complexa, envolvendo componentes psicológicos,
fisiológicos e sociais. Uma pessoa com anorexia nervosa é chamada
de anoréxica. Uma pessoa anoréxica pode ser também bulímica.
O
medo da obesidade tem sido a causa de muitas jovens, e (nestes
últimos dias) adolescentes também, serem vitimadas pela anorexia
(distúrbio psicológico que causa aversão a alimentos, pois pessoa,
mesmo sendo magra se vê obesa) e bulimia (distúrbio emocional que
associado a anorexia que a pessoa provoca, ou faz vomito cada vez que
se alimenta).
É
imprescindível que nossos jovens e adolescentes prezem pelo controle
de peso, mantendo uma alimentação disciplinada e, sobretudo pautada
pelo ensino da Palavra de Deus.
Vejamos
alguns desses ensinos:
·Seja
abertos. Deus formou nosso aspecto físico (Sl 139.13-16);
·Ser
cuidadosos. A Bíblia nos fala sobre moderação e contra a gulodice.
Devemos resistir a docinhos extras e alimentos ricos em gorduras. Sem
portanto, deixar de nos alimentarmos, pois somente com uma boa
alimentação seremos verdadeiramente saudáveis.
·Ser
disciplinados e ativos. Exercícios regulares (caminhar, atividades)
nos auxiliam a manter um peso ideal a nossa altura. A atividade
também melhora a produtividade, a estamina cardiovascular e a
disposição mental.
Garotas
Malhadas e Garotos sarados
Falar
sobre o corpo está em alta, sem dúvida, e não é de hoje. A
discussão sobre a chamada “cultura do corpo” está na mídia,
nas universidades e agora até mesmo nos hospitais. Na maioria das
vezes o debate acontece na forma de condenação desse fenômeno que
invade o cotidiano, os hábitos e os objetivos da vida de um número
cada vez maior de pessoas. A crítica é, geralmente, nada imparcial
e muito pouco benevolente.
Sejamos
razoáveis, nem tudo que diz respeito à cultura do corpo merece a
mesma preocupação padronizada. Não podemos nos deixar hipnotizar
pela mesmice aparente, nos fazendo cegos para a possível diferença
oculta por trás dela.
Mas sejamos cautelosos, pois há problemas criados na vida das pessoas pelos mitos e exigências dessa cultura do corpo. Em uns provoca apenas desconforto; em outros pode causar, por exemplo, transtornos sérios à auto-imagem e auto-estima.
Mas sejamos cautelosos, pois há problemas criados na vida das pessoas pelos mitos e exigências dessa cultura do corpo. Em uns provoca apenas desconforto; em outros pode causar, por exemplo, transtornos sérios à auto-imagem e auto-estima.
Para
caminhar nesse terreno de crítica a essa cultura de padronização
corporal sem ser mesquinho nem permissivo, temos de fazer uma
diferença entre “culto” e “cultivo” do corpo, para valorizar
a variação que existe nas motivações humanas e encarar a
individualidade por trás da aparente massificação.
Comecemos
pelo mais simples: a questão nem sempre está na intensidade com a
qual alguém se entrega à sua prática, chegando até a usar
substâncias arriscadas para a saúde do organismo. A diferença
entre ser “bombado”, “sarado”, “malhado” ou apenas
“definido” não guarda a chave da questão. Também não resolve
avaliar somente o tipo de atividade que alguém escolhe, pois o
rótulo de “exagero” também pode servir para a prática de
esportes A questão que pretendo focalizar é que, cultuar pode não
se traduzir em cuidar; isso acontece quando a preocupação principal
é o olhar do outro e a adequação à moda ou regras impostas pelo
social. Por outro lado, cultivar sempre implica em cuidar de si,
favorecer e afirmar seus próprios valores e escolhas.
E por que importa saber se alguém está cuidando realmente de si?
E por que importa saber se alguém está cuidando realmente de si?
Importa
porque o corpo é e só pode ser parte de uma totalidade existencial;
apenas aqueles que experimentaram a sensação de totalidade em seu
desenvolvimento psicológico e espiritual são capazes de apreciar e
cuidar bem de si mesmos.
O
estado de espírito é uma conquista básica para a saúde no
desenvolvimento emocional do ser humano. Saúde é um estado de
experimentar continuidade e sentido na própria existência. Então o
corpo não é um mero suporte do mental. Não é apenas uma carcaça
ou armadura que dá sustentação à alma e ao espírito. Não, e
muito pelo contrário – é o templo de Deus e a morada do Espírito
Santo.
Lembrarmos
das tão famosas doenças psicossomáticas, que sempre denunciaram
haver uma ligação muito mais sutil e estreita entre corpo e mente,
matéria e espírito. Essas conhecidas doenças físicas de “causa
emocional”, como psoríase, úlcera, asma e outras, sempre
desafiaram a compreensão médica do corpo humano. Apenas a
psicologia e a psicanálise puderam trazer algum entendimento. Na
prática, identificamos que certos padrões de personalidade, certas
formas de estar no mundo, de ver os outros, entender e aceitar
limites, estão mais ou menos relacionados a certos tipos de
sofrimento, descontrole e adoecimento do corpo.
Assim, em pessoas que experimentam problemas na relação com o próprio corpo, podemos procurar personalidades que sofrem com a falta de unidade e integração
Assim, em pessoas que experimentam problemas na relação com o próprio corpo, podemos procurar personalidades que sofrem com a falta de unidade e integração
Cuidar
do corpo é um processo, associado a outros, da alma, da mente, das
emoções e tudo o que envolve nossa vida material e espiritual. E
todo processo, por ter continuidade no tempo, pode ter resultado mais
ou menos saudável, favorecendo o bem estar e a felicidade da pessoa.
A
psiquiatria, por exemplo, já considera algumas formas de relação
com o corpo como doentias. Busca associá-las à patologias da
personalidade e cria diagnósticos, como o recente “Transtorno
Dismórfico do Corpo,”um
excesso de cuidados associados a uma avaliação “errada” da
própria imagem física. No dia a dia do trabalho clínico, muitos
médicos registram que esses quadros existem.
Certas
formas de relação com o corpo denunciam falhas no desenvolvimento
da personalidade, no processo de integração das várias partes que
compõem o ego de alguém. A ênfase na vida “do corpo”,
cultuando-o, cultivando-o ou modificando-o pode significar uma
tentativa de sentir-se mais real, mais verdadeiro, afirmar a
existência quando a vida espiritual não está sendo afirmativa o
bastante.
Certas
exigências e pressões que a mídia e a sociedade apresentam podem
ameaçar a identidade que desejamos ter e manter, nos forçando a
“compensar” em outras esferas, investir em algo que nos faça
sentir mais autênticos. Dedicar-se excessivamente ou exclusivamente
ao culto do corpo é também uma rebeldia contra regras éticas
divinas.
Como
então identificar a sutil diferença entre culto e cultivo, na
atualidade de nossa cultura?
A pista é buscar como anda a vivência da totalidade, como a pessoa se relaciona com suas “partes”, as desejadas e as não desejadas, as valorizadas e as rejeitadas, muitas vezes de forma não consciente.
A pista é buscar como anda a vivência da totalidade, como a pessoa se relaciona com suas “partes”, as desejadas e as não desejadas, as valorizadas e as rejeitadas, muitas vezes de forma não consciente.
E
isso só pode ser um trabalho cuidadoso, atento e criativo de
construção e reconhecimento de si mesmo segundo a Palavra de Deus –
ela é o manual de nossa vida, nossa bússola para o céu.
Que
cada um possa refletir sobre como anda sua vida espiritual e que
somos apenas mordomos do SENHOR da vida.
Esportes
Radicais
No
Brasil, a prática de esportes radicais cresce 20% ao ano. O ser
humano é o único animal que se coloca em risco propositadamente,
explica Frank Farley, psicólogo do Centro de Estudos Psicológicos
em Educação da Universidade Temple, na Pensilvânia, especialista
em personalidades arrojadas.
Todos
nós desejamos e precisamos de lazer e descanso, mas por que algumas
pessoas entram nesse jogo, de praticar esportes que contrariariam o
instinto de sobrevivência?
O
que se percebe é que as pessoas se arriscam confiando na sorte. O
excesso de auto-confiança, e a irresponsabilidade é uma das maiores
causas de acidentes fatais na prática desse tipo de esporte.
Muitos
se perdem em caminhadas pela mata, pois, desrespeitando as norma de
segurança, se embrenham fora de rotas marcadas, e são muitos os
casos que terminam em tragédias. Se uma simples caminhada pela mata
pode ser fatal, imagine o perigo de esportes movidos à adrenalina,
como descer por corredeiras, se pendurar em montanhas, saltar rampas
ou mergulhar em mares desconhecidos, etc. Todos esses esportes são
chamados de radicais exatamente porque oferecem riscos.
Deus
nosso Criador não se agrada daqueles que assim fazem. De Deus vem a
vida, e com ela as oportunidades que nos advêm em nossa juventude.
Porém devemos vivê-la segundo Sua Vontade, pois ELE sempre tem o
melhor para nós.
Conclusão
A
permissividade pessoal e social, é característica dos tempos
pós-modernos. O padrão de comportamento justo e correto, com seus
limites à luz da Palavra de Deus, têm sido removidos da vida de
muitos nestes últimos dias que antecedem a volta de nosso Senhor
Jesus Cristo, resultando na falência moral da sociedade,
comprometendo a vida de muitos “crentes nominais”, que não vivem
de forma comprometida com os ensinos da Palavra de Deus.
Termos
como liberdade, direitos, tolerância, prazer, auto-suficiência,
consumismo, entre outros destacados nos meios de comunicação, têm
estimulado as pessoas a pensar que podem proceder e fazer como bem
quiserem.
Para
a sociedade secular não há mais limites quanto à comportamento,
procedimento, traje, diversões impróprias, etc., mas as
conseqüências desses atos revelam-se desastrosos e algumas vezes
irreversíveis.
Sejamos
sóbrios, vigiemos como nos adverte a Palavra de Deus, vivamos de
forma sábia sabendo que como cristãos nossa vida deve ser pautada
por princípios de comportamento ético-cristão ensinado na Palavra
de Deus, com a finalidade de educar-nos, afim de mantermos uma
conduta condizente com a vida cristã.
Vivendo
assim com certeza nosso viver será saudável, equilibrado e seremos
muito mais felizes, pois, o ser humano só se sente feliz quando vive
em conformidade com a Vontade Daquele que o criou.
Colaboração
para O Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva
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